Escutei Em Uma história interessantE E enquanto aquilo ouvia Veio no meu pensamento Transformá-la em poesia. A história principia Numa tarde de lazer Quando um grupo de mulheres Resolveu então fazer Uma festa tão somente Pra curtir e pra beber. Uma delas se lembrou Que perto de casa havia Uma casa com piscina Cujo dono lá não ia E a chave dessa casa Facilmente conseguia. Ao bairro da Iputinga Onde esta casa ficava Foram elas muito eufóricas E cada uma levava Bebidas e tira-gosto Garantida a festa estava. Chegando, tomaram conta Da casa, turma porreta! Ligaram o som nas alturas Ouvindo Calcinha Preta Meteram a cara na cana Sem fazer qualquer careta. E mais tarde a mulherada No auge da diversão Foi pra dentro da piscina Na maior empolgação Sem saber que dentro dela Se encontrava um tubarão. Um tubarão-tricolor Rara espécie tropical Um comportamento dúbio Apresenta esse animal Com qualquer coisa se estressa Mas raramente faz mal. Mulheres quando se juntam É garantida a zoada Tendo bebida no meio A barulheira é dobrada Esta festa foi assim E tome grito e risada! Todo mundo dentro d´água Sem querer dela sair E da cerveja o efeito Não demorou a surgir Não deu outra, uma a uma Ali mesmo fez xixi. Essa algazarra todinha E mais a combinação De bebida e de xixi Na água, deu reação Inevitável deixando “Muito doido” o tubarão. Até então o sujeito Tava na dele, quieto Mas ao sentir o efeito De tanta mulher por perto O bicho descontrolou-se Foi ao ataque direto. De uma hora pra outra O tubarão da piscina Atacou uma por uma Da vovó à mais menina Com apetite voraz Com uma fome ferina. O tubarão atacou Todas que estavam ali Mas dopado com a mistura De água, álcool, xixi Não comeu nenhuma delas Ao menos foi o que ouvi. Já velho, fraco e doente Inda mais assim dopado O tubarão atacava Deixando o povo assustado Mas mesmo com tantos botes Não teve bom resultado. Nenhuma ali escapou Do seu ataque voraz Partia pra cima delas Ia com gosto de gás Mas elas se defendiam Botando o bicho pra trás. Uma disse: - Te enxerga Vai-te pra lá, bicho feio Outra gritou por socorro Pra sair do aperreio E a que era mais valente Para ajudar logo veio. Uma entrou Com Revelou-se grande atleta Campeã de natação Cruzou a piscina a nado E nadou até no chão. Sem sucesso nos ataques Sem comer nenhum pedaço De coxa, batata ou polpa Sentindo o maior fracasso O tubarão finalmente Mostrou sinais de cansaço. Assim como com as “porradas” Que levou de muita gente Deixou em paz as mulheres Ficou manso novamente E a festa se acabou Sem ter maior incidente. |
Também acaba a história
Em versos aqui contada
Se foi verdade ou não foi
Não sei disser, camarada
Apenas fiz poesia
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